segunda-feira, 9 de novembro de 2015

SEÇÃO RAIO-X Nº 32 - Gisele Santos

Foto: Adilson Santos

O 100C apresenta hoje, por meio da Seção Raio-X, a assessora de imprensa da Câmara de Poá/SP, Gisele Eliana dos Santos Silva, 30 anos. Apresenta é só um jeito de falar, pois ela já é super conhecida na região do Alto Tiete/SP, onde vive uma fase no jornalismo de crescimento notório.

Suzanense de nascimento, mas itaquaquecetubense de residência, Gisele é uma pessoa, extremamente, sincera, ansiosa, tímida e, principalmente, sincera, pois costuma dizer que a verdade é sempre mais digna. Está sempre em busca do perfeccionismo, além de ser sistemática: “Gosto de ver tudo no lugar que deixei... Me encontro nas minhas pilhas de jornal e papel, rs...”.

Gisele se define como uma grande AMIGA, daquelas que não é boa com piadas, mas quando pode, faz uma ”graça” para arrancar um sorriso do rosto de alguém. “Quem me tem como amiga, tem uma amiga leal. Prezo muito a lealdade e o caráter das pessoas”, afirmou.

Só o fato de ter que se dividir entre casa, filho, esposo, o peixinho de estimação, Câmara e a sua empresa Comunix - Agência de Comunicação Integrada, já demonstra o nível de comprometimento e empenho de Gisele em tudo o que faz: “Até para errar é preciso coragem! Afinal, assumir o erro nem sempre é uma tarefa fácil”, enfatizou.

Recebendo um dos prêmios 
conquistados durante a carreira
Foto: Arquivo pessoal/Gisele Santos

Confira abaixo a entrevista na íntegra:

100C - Quando você não está na Câmara, o que você costuma fazer e aonde você costuma frequentar para se divertir????
GS - Na semana, quando não estou em atividades laborais, seja pela Câmara ou pela agência, separo um tempo para repor as energias e fortalecer o espírito e a alma. Sou muito religiosa, católica praticante: integrante do Ministério de Música Som e Vida (paixão que me leva além), Pastoral Familiar e Encontro de Casais com Cristo. Além dos trabalhos sociais e as missões que Deus me confia. Também gosto muito de ler e fico “ligada no 220”, às vezes nem consigo dormir, planejando as tarefas do dia seguinte. Costumo dormir tarde para dar conta de tudo. E durmo uma média de 5 horas por noite, confesso que preciso de mais 5, rs. Mas não posso me dar a esse luxo ultimamente. Para a diversão não tem um dia certo... Sempre que tenho uma “janela” gosto de ter a família e os amigos por perto para bater um papo, compartilhar as alegrias e também as adversidades do dia a dia. O domingo é um dia que dedico à minha família, amo praia, costumo ir ao shopping, visitar ou receber amigos, é também dia de levar o Victor para ver os avós, os tios, visitar os afilhados (tento me dividir ao máximo, tenho sete anjinhos para acompanhar), ir às livrarias. Tento resolver as pendências da semana, organizar a casa, as coisas da escolinha do Victor, lições de casa dele, secretariar e fazer os trabalhos domésticos, enfim... A lista é enorme, rs...

100C - Por que o jornalismo?
GS - Confesso que o jornalismo não era a escolha que eu carregava desde a infância, sempre quis ser dentista. Também gostava muito de artes, como a dança, uma paixão antiga. Fiz ballet e Jazz durante anos. Me dediquei, por um tempo, às aulas de modelo fotográfico, expressão corporal e à música. Mas escolhi ser jornalista pelo simples fato de poder encarar novos desafios, de não ter um trabalho rotineiro. Desde tenra idade, na escola, sempre apresentei facilidade nas aulas de filosofia, onde eu vi que pela escrita poderia ir além, e isso contou muito na escolha... Apesar de ter sido ótima aluna durante as aulas de matemática, e que, aliás, eu gostava mais do que as de português, apesar de “mandar bem” nas redações. Costumo dizer que, diferentemente de muitas pessoas, acho que não escolhi a profissão. Ela acabou me escolhendo. Em 2002, prestei vestibular, no ano seguinte iniciei o curso de Comunicação Social e quatro anos depois me habilitei em Jornalismo pela Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul).

100C - Qual foi a sua trajetória no jornalismo?
GS - Eu sempre dizia: “não quero trabalhar como diagramadora e muito menos em radiojornalismo”. Mas, a vida me pregou uma peça. Esses foram meus primeiros empregos. Nunca estagiei, sempre trabalhei como funcionária contratada, entre outros trabalhos temporários, passei pela Folha de Itaquá em 2005, por lá fazia de tudo um pouco já que a empresa era pequena, antes disso, fiz parte de alguns projetos no jornal da faculdade “O Cidadão”. Em 2006 me dediquei ao T.C.C e em 2007 dei início a alguns projetos. Em 2008 fui para a Rádio Metropolitana onde permaneci por quatro anos como coordenadora de jornalismo, repórter e apresentadora,
curiosamente me apaixonei pelo rádio, o que antes me representava medo e insegurança, passou a ser a minha fortaleza, o que eu realmente sabia fazer.
Em 2011 fui convidada a integrar o grupo da Rede DS de Comunicação (Diário de Suzano), na Rádio Sempre Mais FM, entrei em junho de 2011, como repórter, em novembro daquele ano fui promovida a chefe de redação e âncora do Jornal Sempre Mais ao lado de Fernando Mâncio. Época em que tive o prazer de conviver e aprender muito com os queridos Octávio Thadeu de Moares (presidente da Rede DS), Nilson Amancio (do Alto Tietê Notícias) e o colunista social Gil Fuentes. Paralelamente, era repórter oficial do programa “Itaquá se Comunica”, comandado, semanalmente, pelo Mário Moreno (ex-prefeito de Itaquaquecetuba), em uma rádio local, a “Total FM”. No DS fiquei até outubro de 2012, mesma época em que comecei a desenvolver trabalhos em assessoria de imprensa, essa seria uma
grande mudança em minha vida profissional, comecei nesse segmento do jornalismo com a Carla Fiamini. Sou muito grata a Jeruza Lisboa Pacheco Reis que está vereadora em Poá e confiou no meu trabalho e no meu potencial, desde o início ao me dar a oportunidade de assessorá-la. Além de ser a dama da política no Alto Tietê, Jeruza é um exemplo de mulher, profissional (advogada) e mãe. Aprendo muito com esta guerreira, diariamente, é uma inspiração. Ela me ensina muito e é a principal assessorada da Comunix, atualmente. Ingressei no Departamento de Comunicação da Câmara Municipal de Poá, em 2013. Uma nova fase, um novo olhar: a assessoria de imprensa para órgãos públicos, com muitos aprendizados, desafios e superações (cenário político conturbado e com fatos que marcaram a história da princesinha do Alto Tietê, a pequena Poá). Confesso que nem nos meus sonhos mais distantes pensaria em tal convite. Hoje, graças a Deus, continuo na linha de frente da Comunicação institucional e de imprensa da Casa de Leis. Sou especializada em “Assessoria de Imprensa para Prefeituras, Órgãos Públicos e Mandatos”, pela MarcOItem, considerada uma das instituições mais conceituadas do gênero no País. Recentemente, me dediquei à especialização em “preparação e revisão de textos na edição de livros e publicações periódicas”, pela Editora Scortecci – Escola do Escritor.
Nas horas vagas me lanço como blogueira, já que as tarefas diárias não me permitem alimentar o blog diariamente. Inclusive, o “Blog da Gisele Santos”, que já me rendeu o prêmio “Promotores do Desenvolvimento”, sendo o mais votado do segmento no Alto Tietê, em 2013. Em 2014, fui premiada na categoria “Profissional de Comunicação”, da região, pelo trabalho que empreendo na Câmara Municipal de Poá, eleita também por votação espontânea, realizada pelo Fórum São Paulo.
Neste ano (2015), também fui indicada e devo receber a premiação na categoria “Profissional de Imprensa”, mais uma vez, por estar à frente, no gerenciamento da assessoria de imprensa do Legislativo poaense, com o Premio Jornalista Milton Rocha para personalidades que destacaram.

100C - O que é melhor, trabalhar em redação ou em assessoria de imprensa?
GS - Cada segmento tem sua peculiaridade. O bom jornalista tem de ser flexível e generalista, conhecer de tudo um pouco, e para mais detalhes precisa ter contato, ou seja, o telefone de quem sabe: do médico, do político, do padre, enfim... Me arrisco dizer que a redação é bem mais fácil, se der sorte de ter um chefe de reportagem e um editor competentes, você já vai para a rua sabendo o que tem de trazer. Já a assessoria de imprensa é uma caixinha de surpresas, envolve postura e muito “jogo de cintura”, além de equilíbrio (em todos os sentidos).

100C - Qual foi a pior e a melhor pauta que você cobriu?
GS - Difícil escolher a pior, mas classifico as coberturas de velórios as mais difíceis, e fui pautada várias vezes para as tais. As visitas do governador sempre são permeadas de muita expectativa e adrenalina. No entanto, redigir sobre a falta de asfalto, uma greve ou a vinda de um ex-presidente à região, não fazem muita diferença. Bom mesmo é ter um emprego, ainda que estressante, melhor um na mão do que dois voando...

100C - Se possível, destaque três colegas do jornalismo na região que você admira o trabalho.
GS - Seria injusta se eu citasse apenas três, vamos lá...
Fui pupila da jornalista Carla Fiamini e me orgulho muito disso, parte dos meus conhecimentos em assessoria de imprensa devo a essa pessoa ímpar e profissional competente.
A Marilei Schiavi me ensinou fazer jornalismo de verdade, em tempo real, com o imediatismo do rádio. Ela sempre mostrou garra e determinação, isso me motivava.
O Edgar Leite é uma pessoa “fora do normal”, rs. Admirável pela postura e competência. O Márcio Siqueira, ímpar. O Darwin Valente... Sem palavras.
Mas, tenho uma lista, com jornalistas e amigos, muito conceituada. Poderia citar também a Simone Leone (Assessora de Imprensa da UniPiaget), ela é completa! Os queridos Thiago Pantaleon (editor do Jornal Dat), o Brás Santos (editor do Jornal Oi), a Márcia Dias (editora do Alto Tietê Notícias), que muito contribuíram (direta ou indiretamente) para que eu pudesse chegar até aqui. Serei eternamente grata a cada um.

100C - Qual foi a sua maior alegria e a maior decepção com o jornalismo?
GS - Acredito que decepções não são próprias do Jornalismo, todas as profissões têm suas frustrações, depende do jeito que as encaramos. Entre as alegrias está o “Blog da Gisele Santos”, que já me rendeu o prêmio “Promotores do Desenvolvimento”, sendo o mais votado do segmento, no Alto Tietê, em 2013. Também o prêmio “Profissional de Comunicação”, da região, pelo trabalho que empreendo na Câmara Municipal de Poá, eleita também por votação espontânea, realizada pelo Fórum São Paulo, em 2014. A mais recente é o prêmio “Jornalista Milton Rocha” que devo receber em breve na categoria “Profissional de Imprensa”, mais uma vez, por estar à frente, no gerenciamento da assessoria de imprensa do Legislativo poaense.

100C - O que você mais gosta e o que você mais odeia nas pautas na assessoria?
GS - Talvez não seja essa a palavra, odiar, mas considero um profundo desrespeito quando “pulam” a assessoria de imprensa e contatam diretamente o entrevistado que possui esse tipo de assistência para secretariar os trabalhos junto à mídia. Não passo por isso, mas é deselegante “furar o olho” do colega de imprensa.
O que mais gosto é a diversidade, não há rotina.

100C - Você tem alguma sugestão para o 100 Comunicação?
GS - Mural de vagas e divulgação de currículo de colegas que não estejam atuando na área. Também um “café” com os entrevistados do Raio X. Afinal, pauta legal é pauta que tem comida, rs.

100C - Você tem algum trabalho paralelo ao jornalismo? (ex.: blog, freela, entre outros)
GS - Tenho o “Blog da Gisele Santos”, que já me rendeu o prêmio “Promotores do Desenvolvimento”, sendo o mais votado do segmento no Alto Tietê, em 2013. Além disso, empreendo trabalhos voltados para soluções em comunicação, bem como consultoria e tantos outros atendimentos relacionados à área.

Gisele ao lado da vereadora 
poaense Jeruza Lisboa Pacheco Reis
Foto: Arquivo pessoal/Gisele Santos

Perguntas para quebrar o gelo: 

100C - Conte duas ou mais situações engraçadas que você passou no jornalismo.
GS - Vários. Mas, um deles inesquecível: Certa vez, fui acompanhar de perto as dificuldades dos moradores de uma cidade da região, em um bairro bastante afastado da região central. Encontrei uma garota, aproveitei e pedi que ela indicasse pessoas a serem entrevistadas para aquela pauta. Ela começou a chorar, depois de muito choro, de me abraçar muito e me chamar de linda, ela confessou estar sofrendo, pois sua família não aceitava sua escolha sexual, ela era lésbica. Precisa de mais explicações? Rsrs – Fui
cantada em plena pauta por alguém do mesmo sexo que eu... Nada contra... Só não curto, rs. Apesar de ter muitas...Precisa de outra?! Kkkk

100C - Destaque três atuais e três ex-companheiros de trabalho que você classifica como “fora do normal”, seja pela personalidade, loucura ou coisas do tipo. Explique:
GS - Gabriele Doro- A Gabi foi quem me ajudou nas primeiras pautas de rádio. Muito inteligente, competente e, acima de tudo, meiga.
Irânia Souza - Conheci a Irânia na Rádio Metropolitana, minha amiga-irmã, ela é fora de sério! Simplicidade, lealdade e companheirismo é muito pouco para ela.
Edy Souza- Âncora do “Jornal A Cidade Agora”, da Rádio Metropolitana, com quem cheguei a dividir bancada, sempre me ensinou muito sobre técnica jornalística no rádio, ele é fera!
Sei que são três, mas o Sabiá, atual secretário de Comunicação da Prefeitura de Suzano, foi meu professor de “improviso” no ao vivo,
durante as passagens nos programas de rádio.
Dos atuais que partilham das atividades laborais em que estou engajada destaco o Flávio Aquino, repórter fotográfico da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Poá, sempre disposto a contribuir e muito eficiente.
A loucura fica por conta de dois: a Márcia Dias (AT Notícias) e o repórter fotográfico Carlos Júnior (Jornal Oi), eles, realmente são loucos (e muito queridos), sem mais, rs.
O Nelson Camargo (Impresso Brasil) é sem dúvida “o cara” que mais sabe de bastidores em toda a região, impressionante!rs

Foto: Arquivo pessoal/Gisele Santos

Ping Pong

100C – Time
GS - Corinthians

100C - Desejo
GS - Ver meu filho Victor crescer

100C - Música
GS - Sacra e todas as que o Sérgio (meu esposo) canta para mim.

100C - Jornalismo
GS - Um desafio

100C - Passado
GS - Saudades da infância

100C - Presente
GS - Um presente de Deus

100C - Futuro
GS - Daqui a pouco

100C - Se defina em uma única palavra
GS - Sincera

100C - Deixe um recado para os alunos que sonham ingressar no jornalismo.
GS - Nada como estar atento às aulas. Conhecimento é fundamental. Leiam muito. Respeitem os colegas de profissão, afinal não é ético e justo subir na vida utilizando as pessoas como degrau. Sejam profissionais seguros de si, sempre, independente de estarem estagiando ou não. Fiquem antenados sobre o que acontece no mundo, no País e ao seu redor, na sua cidade. Temos a nossa disposição muitas ferramentas e informações com internet, as redes sociais e livros que podem ser baixados. E lembrem-se errar é humano, aliás, é errando que se aprende a ser melhor!

100C - Sugestão de três nomes que você gostaria de ver nesta seção:
GS - Darwin Valente, Simone Leone e Irânia Souza

Foto: Arquivo pessoal/Gisele Santos

CONFIRA todas as entrevistas da Seção Raio-X, clicando AQUI!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário